segunda-feira, 16 de julho de 2012



Voltando pra casa do serviço em passos apertados, com uma chuva fina, as mãos congeladas no fundo do bolso e nas orelhas os velhos fones, olho pra luz amarela do poste. Como é bonito ver os pingos fracos dançando com o vento. É poético. Tudo muda quando começa a nossa música naquela praça antiga; imagino que estou na cena de um filme e tento atuar melhor. O ritmo do coração e dos passos mudam, os olhos se fecham no refrão e nem sei mais onde estou.